top of page

Osteoporose na Menopausa

Talvez se estivéssemos cientes de quão cedo na vida a osteoporose começa a se desenvolver, e que suas consequências não se limitam a ossos quebrados, tomássemos medidas preventivas mais cedo, incluindo exercícios de levantamento de peso. O treinamento com pesos constrói ossos e músculos fortes e pode ajudar a manter nossa altura e postura ereta ao longo da vida.


Nossos ossos são tecidos vivos que dão estrutura ao nosso corpo, nos permitem mover e proteger nossos órgãos. A osteoporose é uma condição em que os ossos se tornam finos e perdem sua força. Isso pode levar a fraturas, que causam dor e tornam as atividades diárias extremamente difíceis.


Estima-se que mais de 200 milhões de mulheres tenham osteoporose. Isso é mais do que as populações combinadas da Alemanha, do Reino Unido e da França.

Em todo o mundo, uma em cada três mulheres com mais de cinquenta anos experimentam uma fratura osteoporótica.


De fato, a cada três segundos um osso se romperá, em algum lugar do mundo, por causa dessa doença. Isso tem um enorme impacto humano e socioeconômico.


Muitas pessoas não sabem que têm osteoporose até a primeira fratura, e por isso é chamada de “doença silenciosa”. Mesmo depois de um intervalo, muitas vezes não é tratada.


A boa notícia é que a osteoporose pode ser diagnosticada e tratada e as fraturas, muitas vezes, evitadas através de escolhas de estilo de vida saudável e medicação adequada para aqueles em necessidade.


A osteoporose, que literalmente significa osso poroso, é uma doença na qual a densidade e a qualidade do osso são reduzidas. À medida que os ossos se tornam mais porosos e frágeis, o risco de fraturas aumenta muito. A perda de osso ocorre silenciosa e progressivamente. Geralmente, não há sintomas até que a primeira fratura ocorra.


Quais as principais causas?


Desde o momento do nascimento até a idade adulta, os ossos estão se desenvolvendo e se fortalecendo. Nossos ossos são mais densos em nossos primeiros 20 anos – chamados de pico de massa óssea

À medida que envelhecemos, algumas das nossas células ósseas começam a dissolver a matriz óssea (reabsorção), enquanto as novas células ósseas depositam osteóide (formação). Este processo é conhecido como remodelação.

Para pessoas com osteoporose, a perda óssea supera o crescimento de novos ossos. Os ossos se tornam porosos, frágeis e propensos a fraturas.

Entre os fatores de risco para a osteoporose estão:

  • o baixo consumo de vitamina D e cálcio;

  • o tabagismo;

  • a vida sedentária;

  • e outras condições, como a diabetes e a artrite.

Entretanto, a osteoporose não anuncia sua chegada como outras doenças gradativas, geralmente não há sinais externos de osteoporose em desenvolvimento. Em muitos casos o diagnóstico só é possível após uma fratura ou através de testes de diagnósticos indicados por médicos, dependendo da sua idade e se você tem outros fatores de risco para a doença.


Quais são os fatores de risco para osteoporose?


Um fator de risco é qualquer coisa que aumente sua chance de contrair uma doença. Ter um fator de risco, ou mesmo vários, não significa que você terá osteoporose. Entretanto, quanto mais fatores de risco você tiver, maiores serão suas chances de desenvolver uma doença e, quanto maior o nível de cada fator de risco, maior o risco. Existem diferentes tipos de fatores de risco – fixos e modificáveis. Alguns fatores, como idade ou sexo, não podem ser alterados; enquanto outros estão ligados a escolhas pessoais de estilo de vida, como tabagismo, consumo de álcool e dieta.


Quem está mais em risco de osteoporose?


Aos nossos 30 anos, começamos a perder massa óssea lenta, mas seguramente. A probabilidade de ter osteoporose aumenta com a idade e também é maior em:

  1. Mulheres, especialmente após a menopausa

  2. Pessoas que estão abaixo do peso

  3. Pessoas que não absorvem o cálcio que ingerem devido a doenças gastrointestinais, cirurgia para perda de peso ou deficiência de vitamina D

Nas mulheres, a menopausa é um fator que aumenta as chances de adquirirem a osteoporose. Isso é intensificado por causa do desequilíbrio hormonal desse período, que resulta principalmente na queda da produção de estrógeno. Esse hormônio funciona, entre outras coisas, como uma proteção natural aos ossos da mulher.


Com essa diminuição, os ossos ficam desprotegidos e o desgaste ósseo acelera. Desta forma, a saúde da mulher durante e após a menopausa deve ser sempre acompanhada.


Recomenda-se que mulheres acima dos 40 anos de idade realizem regularmente o exame de densitometria óssea. Pouco invasivo, ele pode diagnosticar a osteoporose ainda em estágios primários, o que possibilita o tratamento imediato e evita o diagnóstico tardio, pela fratura.


Já antes dos 40 anos, recomenda-se o exame apenas se houver outro fator de risco envolvido, como histórico familiar ou dificuldade do organismo para absorver o cálcio. Por não haver cura, é essencial prevenir o quadro de osteoporose. Para diminuir os fatores de risco, é preciso evitar o sedentarismo e vícios como cigarro e álcool em excesso.


As mulheres, no entanto, devem ficar atentas a três ações mais simples e mais potentes contra a doença. Confira a seguir quais são elas e se lembre sempre: apenas o seu médico pode indicar o melhor tratamento para a doença:

  1. Ingerir mais cálcio: a dieta deve incluir alimentos ricos em cálcio como leite, queijos e iogurtes. Este componente é importante para a estruturação dos ossos;

  2. Exposição ao Sol: tomar Sol é importante para aumentar sua reserva de vitamina D, que trabalhará para melhorar a absorção do cálcio do organismo e, consequentemente, fortalecerá os ossos;

  3. Fazer exercícios regulares: o impacto dos exercícios leves como caminhada ou corrida são suficientes para fortalecer toda a estrutura óssea. Treinos muito pesados podem trabalhar para o contrário.

Consulte sempre um profissional e respeite seu limite.

Porque você importa!

Comments


  • Whatsapp
  • Instagram
  • Facebook
  • TikTok
entrega-rapida (1).png
Frete Grátis para todo o Estado de São Paulo 
bottom of page